Destaque para as fêmeas
Na criação de passeriformes nativos, há o costume de não se prestar o devido destaque as fêmeas. Temos pouco tempo de prática, é verdade, só da década de 80 para cá, passamos a produzir com intensidade filhotes das espécies que mais cultivamos.
Daí, vimos observando a evolução da reprodução doméstica, cada vez mais a procura de alta genética para melhorar a qualidade das crias. Com isso, não só obtém-se pupilos com potencial de campeão como o pai, ou de poder ter, filhotes oriundos de pássaros de performance diferenciada, nas modalidades que se tem mais interesse e assim, dispor de uma maior demanda.
Há, claramente uma fixação da questão dos machos porque são eles que cantam, que se exibem, participam de torneios e que podem mostrar explicitamente a respectiva qualidade e desempenho para aquele determinado aspecto comportamental.
Já com as fêmeas, não ficam tão evidentes suas próprias aptidões ou predicados. Elas nunca são submetidas à provas. Sabe-se que são boas acompanhantes (quando são acasaladas com machos campeões para participação em torneios) ou quando são excelentes criadeiras, zelosas por seus filhotes e que detém bom índice de produtividade.
Todos esses componentes não são transparentes para fora do ambiente do criadouro, quer dizer a comprovação da qualidade delas fica restrita e de divulgação limitada por falta da sistemática exposição.
Mais complicado ainda quando se fala sobre em explicitar nome de fêmeas no que diz respeito as espécies de passeriformes
mais cultivados pelos criadores do Brasil que, neste momento,
estão iniciando uma intensa reprodução doméstica, como é o caso
dos Coleiros (S.caerulescens e S.nigricollis), dos Canários-da-terra
(Sicalis flaveola), e dos Trinca-Ferro (Saltator similis).
Corrobora essa questão levantada, muitos exemplos. No
caso dos bicudos, a maioria dos criadores sabe que a raças: “Sobee-
Desce”, “Zé-Pretinho”, “Confete”, “Carnaval”, “Raoni”,
“Estilingue”, “Ministro”, “Balinha”, “Latino” são excelências na
fibra de bicudos. Sabe-se que o “JK”, “BigStar”, “Sadam”, “Apolo”
representam o máximo na modalidade Canto com Repetição,
também dos bicudos. Já nos curiós temos as raças do “Bugrinho”,
“Realengo”, “Bolinha”, “Colibri”, “Encrenca”, “Matuto2” na Fibra,
os “Gaiola Preta”, “Dominique”, “Prata”, “Soberano” “Canarinho”,
dentre outros na questão qualidade de aprendizado de canto e
repetição.
Agora, saber quem são as fêmeas que produziram os
campeões que estão por aí, fruto das raças citadas, pouca gente
sabe. Só aqueles que se dedicam com esmero a saber de tudo e
se preocupam com todo o tema na busca incessante da perfeição.
O certo é que o cuidado com a escolha das matrizes (fêmeas)
é deveras importante, porque só um bom plantel delas irá
assegurar a obtenção de pupilos com qualidade diferenciada,
porque o criador terá a plena certeza de que um determinado
pássaro é filho daquela mãe. É só seguir a filosofia de Israel de que
é considerado judeu o filho de uma mãe judia, isso é certo.
Ainda bem que doravante com prática da genotipagem e
com a rastreabilidade que está se implantando na criação
doméstica, teremos como averiguar e investigar não só a
paternidade evidente, mas também a maternidade que ficará
então exposta na identificação da respectiva genealogia. Nossas
homenagens às fêmeas e vamos iniciar o processo e destacar as mães dos campeões.
Aloísio Pacini Tostes
Multiplicar para conservar
Na criação de passeriformes nativos, há o costume de não se prestar o devido destaque as fêmeas. Temos pouco tempo de prática, é verdade, só da década de 80 para cá, passamos a produzir com intensidade filhotes das espécies que mais cultivamos.
Daí, vimos observando a evolução da reprodução doméstica, cada vez mais a procura de alta genética para melhorar a qualidade das crias. Com isso, não só obtém-se pupilos com potencial de campeão como o pai, ou de poder ter, filhotes oriundos de pássaros de performance diferenciada, nas modalidades que se tem mais interesse e assim, dispor de uma maior demanda.
Há, claramente uma fixação da questão dos machos porque são eles que cantam, que se exibem, participam de torneios e que podem mostrar explicitamente a respectiva qualidade e desempenho para aquele determinado aspecto comportamental.
Já com as fêmeas, não ficam tão evidentes suas próprias aptidões ou predicados. Elas nunca são submetidas à provas. Sabe-se que são boas acompanhantes (quando são acasaladas com machos campeões para participação em torneios) ou quando são excelentes criadeiras, zelosas por seus filhotes e que detém bom índice de produtividade.
Todos esses componentes não são transparentes para fora do ambiente do criadouro, quer dizer a comprovação da qualidade delas fica restrita e de divulgação limitada por falta da sistemática exposição.
Mais complicado ainda quando se fala sobre em explicitar nome de fêmeas no que diz respeito as espécies de passeriformes
mais cultivados pelos criadores do Brasil que, neste momento,
estão iniciando uma intensa reprodução doméstica, como é o caso
dos Coleiros (S.caerulescens e S.nigricollis), dos Canários-da-terra
(Sicalis flaveola), e dos Trinca-Ferro (Saltator similis).
Corrobora essa questão levantada, muitos exemplos. No
caso dos bicudos, a maioria dos criadores sabe que a raças: “Sobee-
Desce”, “Zé-Pretinho”, “Confete”, “Carnaval”, “Raoni”,
“Estilingue”, “Ministro”, “Balinha”, “Latino” são excelências na
fibra de bicudos. Sabe-se que o “JK”, “BigStar”, “Sadam”, “Apolo”
representam o máximo na modalidade Canto com Repetição,
também dos bicudos. Já nos curiós temos as raças do “Bugrinho”,
“Realengo”, “Bolinha”, “Colibri”, “Encrenca”, “Matuto2” na Fibra,
os “Gaiola Preta”, “Dominique”, “Prata”, “Soberano” “Canarinho”,
dentre outros na questão qualidade de aprendizado de canto e
repetição.
Agora, saber quem são as fêmeas que produziram os
campeões que estão por aí, fruto das raças citadas, pouca gente
sabe. Só aqueles que se dedicam com esmero a saber de tudo e
se preocupam com todo o tema na busca incessante da perfeição.
O certo é que o cuidado com a escolha das matrizes (fêmeas)
é deveras importante, porque só um bom plantel delas irá
assegurar a obtenção de pupilos com qualidade diferenciada,
porque o criador terá a plena certeza de que um determinado
pássaro é filho daquela mãe. É só seguir a filosofia de Israel de que
é considerado judeu o filho de uma mãe judia, isso é certo.
Ainda bem que doravante com prática da genotipagem e
com a rastreabilidade que está se implantando na criação
doméstica, teremos como averiguar e investigar não só a
paternidade evidente, mas também a maternidade que ficará
então exposta na identificação da respectiva genealogia. Nossas
homenagens às fêmeas e vamos iniciar o processo e destacar as mães dos campeões.
Aloísio Pacini Tostes
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