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    Mensagem por Monteiro Junior Sáb Dez 14 2013, 11:26

    O Diamante Gold (Chloebia gouldiae), criado há mais de 100 anos em cativeiro, ambientou-se à criação doméstica a ponto de não estranhar a aproximação das pessoas e permanecer calmo em situações como quando se coloca comida na gaiola, sem demonstrar medo. Isto é extraordinário se considerarmos que na natureza não desce ao solo para beber se não pressentir absoluta segurança, podendo voar até 3 horas à procura de um poço seguro. A confiança adquirida não significa, porém, que o local onde fique não deva ter algum resguardo, para que ele viva e procrie bem. É bastante comum que viva mais de 10 anos, quando tratado adequadamente. É também conhecido pelo nome Diamante-de-Gould, em homenagem ao ornitólogo que o catalogou, em 1844.

    Antes de iniciar uma criação de Diamante Gold, recomenda-se alguma experiência com espécies mais rústicas como Canário de Cor, Periquito Australiano e Manon. Isto porque o Diamante é um pouco mais delicado, mas não a ponto de causar problemas.

    Quanto à reprodução, na maioria dos casos (há algumas exceções) a espécie não dá atenção aos filhotes, exigindo o uso de uma ama-seca, como o Manon, para chocar os ovos e cuidar dos pequenos até a sua independência.

    Pode conviver com outras aves, como o Mandarim e o Manon, principalmente em viveiros ou voadeiras que são mais espaçosos, mas deve-se evitar superpopulação e espécies agressivas.

    O interesse pela sua criação cresceu com o aparecimento, sobretudo nos últimos 10 anos, de mutações com novas cores e marcações.

    Tamanho
    Cerca de 12 cm.

    Instalações
    Devem permitir banho de sol e em local com algum resguardo.

    Gaiola
    Para um casal, pelo menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura.

    Viveiro
    De alvenaria, com apenas a frente de tela, voltada para o Norte, com 3 m de comprimento x 1 m de largura x 2,10 de altura, e tela de ½ polegada com fio 18. Também pode ser um viveiro grande de metal, com espaço suficiente para voar, e para abrigar os ninhos.


    Viveiro com Diamantes Gold e Mandarins

    Acessórios
    Em gaiolas, 2 poleiros de 10mm de diâmetro, bem afastados e longe das laterais, para evitar danos às penas da cauda. Galhos de árvores são também uma boa opção, mais usados em viveiros. Ponha uma banheira para banho diário, que ajuda a manter a plumagem em boas condições. Deixe sempre à disposição um osso de siba para fornecimento de cálcio e areia mineralizada para ajudar na digestão.

    Alimentação
    Pode dar painço e alpiste, ou misturas de sementes encontradas em lojas especializadas. Na natureza alimenta-se de gramíneas, sementes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até pólen.

    Identificação sexual
    O macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimentando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro.

    Cruzamento
    É totalmente desaconselhável cruzar ave recessiva com recessiva (cabeça laranja ou peito branco ou manto azul), pois diminui o tamanho dos filhotes, que ficam mais suscetíveis a doenças e podem nascer com problemas genéticos. Cruze o recessivo com um dominante que seja filho de recessivo.

    Reprodução
    A partir de 10 a 12 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a 17 dias. Se não botar pode ser por mudança frequente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fêmea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês.

    Quando os filhotes ficam independentes, entre 45 e 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas, dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 5 ou 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer apenas 3 posturas seguidas, por ano.

    Ninho
    Caixote de madeira de 20 cm de comprimento x 14cm x 14 cm, com divisória de 4,5 cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a abertura da porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração, forneça grama japonesa ou raízes de capim. Não realizar muitas inspeções no ninho, pois são aves sensíveis. Fazê-las ao entardecer.

    Criação dos filhotes
    Em geral pais criados exclusivamente por seus pais e não por amas-secas, são mais zelosos. Se os acostumarmos ao uso de ama-seca, dificilmente criarão sem a ajuda dela no futuro.

    Cores Originais
    Cabeça: vermelha, preta ou laranja.
    Peito: violeta.
    Barriga: Amarelo-ouro.
    Manto: verde luminoso.

    Mutações
    Cabeça: amarela ou cinza.
    Peito: branco, rosa ou azul.
    Barriga: creme.
    Manto: amarelo, cinza claro, azul, etc.

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