A Arte da Criação
O criador é um artista
A ARTE DA CRIAÇÃO
Criar passarinhos é antes de tudo uma arte. Começa sempre com o amor pelo belo; a paixão pela Música. Sendo uma arte, o criador é um artista. Dessa forma, antes de se comentar ou dialogar com quem apresenta alguma proposta, alguma crítica, alguma posição, é necessário, por respeito à arte e ao interlocutor, ao crítico, quando ele também se insere naquele meio artístico sobre o qual se manifesta, saber o que ele cria, quais são as suas obras, para que ele possa exteriorizar a sua arte e, a partir de então, você compreende-la. é necessário também que o crí¬tico esclareça a modalidade que escolheu para desenvolver seu trabalho artí¬stico. Finalmente, onde obtém recursos e como faz para repassar suas obras aos admiradores da sua arte. Sim, porque o artista não se pertence. Nem sua obra lhe pertence. O trabalho artí¬stico é patrimônio da Humanidade. Somente a sua criação lhe pertence. Somente sua criatividade não pode ser repassada. Mas o artista vive da sua obra, quando profissional, e arrecada recursos com a comercialização do seu trabalho. Todo artista ama sua própria arte, mas não pode guardar para si, ocultar aos olhos do mundo toda extensão da sua obra. Pode reservar para si aquelas que mais lhe inspiram, que lhe proporciona a capacidade de continuar criando, pois não tem o direito de reserva-se tudo, sacrificando o seu talento e sua produção artí¬stica, de modo a privar ao público o acesso a suas obras. Quando se trata de um artista amador, que não comercializa suas obras, haverá de ter necessariamente uma fonte de captação de recursos e pode reservar para si maior parte do que produz, porque o faz somente para satisfação do próprio ego, não encontrando interesse do público admirador do trabalho artí¬stico. Desse modo poderá sobreviver com renda própria e desenvolver sua arte com captação externa de recursos, para que possa desenvolver seu trabalho artístico e distribuir parte de seus trabalhos entre seus amigos, destiná-lo a causas beneficentes, oferecer a quem queira, tudo gratuitamente, posto que seu amor por sua própria arte se sobrepõe ao interesse econômico e ele não detém necessidade financeira. Tem de ser uma doação de si para o mundo, porque se assim não for, mesmo sendo um artista amador está se utilizando profissionalmente na sua arte. Mas, mesmo os amadores, que assim se declaram e se comportam, não poderão guardar para si todo o seu acervo, pois o egoísmo não cabe na alma do artista. Em assim se considerando, é necessário que o crí¬tico, integrado á modalidade artí¬stica que comenta, pertencendo ao meio, produzindo também suas obras tanto quanto os demais artistas, coloque gratuitamente à disposição do público o seu trabalho. Se assim não for, nada o impede que seja apenas um interprete dos trabalhos apresentados, sem, contudo poder julgá-los, eis que não pode compreender a técnica, o sentido, a mensagem, o conteúdo do trabalho artí¬stico. Dessa forma, verifique a produção do crí¬tico e procure saber quantas e quais peças do seu trabalho artí¬stico ele possa te oferecer, graciosamente, não para que você as comercialize, mas que possam enriquecer o seu acervo.
Escrito por Valdemir Roberto Barros, em 23/1/2004
Fonte: www.cobrap.org.br
O criador é um artista
A ARTE DA CRIAÇÃO
Criar passarinhos é antes de tudo uma arte. Começa sempre com o amor pelo belo; a paixão pela Música. Sendo uma arte, o criador é um artista. Dessa forma, antes de se comentar ou dialogar com quem apresenta alguma proposta, alguma crítica, alguma posição, é necessário, por respeito à arte e ao interlocutor, ao crítico, quando ele também se insere naquele meio artístico sobre o qual se manifesta, saber o que ele cria, quais são as suas obras, para que ele possa exteriorizar a sua arte e, a partir de então, você compreende-la. é necessário também que o crí¬tico esclareça a modalidade que escolheu para desenvolver seu trabalho artí¬stico. Finalmente, onde obtém recursos e como faz para repassar suas obras aos admiradores da sua arte. Sim, porque o artista não se pertence. Nem sua obra lhe pertence. O trabalho artí¬stico é patrimônio da Humanidade. Somente a sua criação lhe pertence. Somente sua criatividade não pode ser repassada. Mas o artista vive da sua obra, quando profissional, e arrecada recursos com a comercialização do seu trabalho. Todo artista ama sua própria arte, mas não pode guardar para si, ocultar aos olhos do mundo toda extensão da sua obra. Pode reservar para si aquelas que mais lhe inspiram, que lhe proporciona a capacidade de continuar criando, pois não tem o direito de reserva-se tudo, sacrificando o seu talento e sua produção artí¬stica, de modo a privar ao público o acesso a suas obras. Quando se trata de um artista amador, que não comercializa suas obras, haverá de ter necessariamente uma fonte de captação de recursos e pode reservar para si maior parte do que produz, porque o faz somente para satisfação do próprio ego, não encontrando interesse do público admirador do trabalho artí¬stico. Desse modo poderá sobreviver com renda própria e desenvolver sua arte com captação externa de recursos, para que possa desenvolver seu trabalho artístico e distribuir parte de seus trabalhos entre seus amigos, destiná-lo a causas beneficentes, oferecer a quem queira, tudo gratuitamente, posto que seu amor por sua própria arte se sobrepõe ao interesse econômico e ele não detém necessidade financeira. Tem de ser uma doação de si para o mundo, porque se assim não for, mesmo sendo um artista amador está se utilizando profissionalmente na sua arte. Mas, mesmo os amadores, que assim se declaram e se comportam, não poderão guardar para si todo o seu acervo, pois o egoísmo não cabe na alma do artista. Em assim se considerando, é necessário que o crí¬tico, integrado á modalidade artí¬stica que comenta, pertencendo ao meio, produzindo também suas obras tanto quanto os demais artistas, coloque gratuitamente à disposição do público o seu trabalho. Se assim não for, nada o impede que seja apenas um interprete dos trabalhos apresentados, sem, contudo poder julgá-los, eis que não pode compreender a técnica, o sentido, a mensagem, o conteúdo do trabalho artí¬stico. Dessa forma, verifique a produção do crí¬tico e procure saber quantas e quais peças do seu trabalho artí¬stico ele possa te oferecer, graciosamente, não para que você as comercialize, mas que possam enriquecer o seu acervo.
Escrito por Valdemir Roberto Barros, em 23/1/2004
Fonte: www.cobrap.org.br
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