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    Criação e Reprodução de Sabiá Laranjeira

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    Criação e Reprodução de Sabiá Laranjeira Empty Criação e Reprodução de Sabiá Laranjeira

    Mensagem por Monteiro Junior Qui Dez 12 2013, 19:09

    CRIAÇÃO DE SABIÁ LARANJEIRA
    Vamos falar sobre a criação de sabiás. Embora haja inúmeras outras formas, iremos nos restringir à espécie que consideramos a mais popular e a mais cultivada pelos passarinheiros, o sabiá laranjeira (Turdus rufriventris). Conhecido também como sabiá peito-roxo, sabiá gongá, sabiá vermelha, ou sabiá amarelo. O sabiá é uma ave longeva, vive até trinta anos, dependendo de sua saúde e do trato que se lhe dispensa, há registro de um que viveu 32 anos. O macho pode ser o sabiá ou a sabiá, tanto faz.
    Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro, à exceção da floresta amazônica. A coloração de suas costas é cinza-escuro, peito esbranquiçado, gola raiada de tons preto e branco e abdome vermelho alaranjado que pode mudar de tom conforme a região, o do nordeste brasileiro é bem mais claro, bem mais amarelado. Não há diformismo sexual, a fêmea é exatamente igual ao macho, não se consegue separar um do outro, facilmente, só pelo comportamento. São belos pássaros de médio tamanho cerca de 25 cm.
    Na natureza, procriam entre os meses coincidentes com o período mais chuvoso. Para alimentação de filhotes. Carentes de muita proteína animal, dependem da disponibilização de insetos que precisam de muita umidade no solo, minhocas, em especial. Para viver, preferem as beiradas de matas, matas ralas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante e onde haja muita variedade de frutas, não importa se nativas ou exóticas. Toma vários banhos por dia, notadamente nos dias de sol intenso.
    É um pássaro muito territorialista. Demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não permite a presença de outras aves da espécie. A fêmea também é muito valente e aguerrida sempre disposta a cuidar de seu ninho com muito zelo e afinco. São muito agressivos e podem matar-se com uma simples estocada efetivada com o respectivo bico que funciona como uma lança pontiaguda extremamente mortal.
    Ao iniciarem-se as chuvas, o macho canta muito para estimular sua fêmea e fixar sua morada, notadamente ao amanhecer e ao entardecer. Consome quase todas as frutas de pomares com o mamão e abacate – a preferida - e de árvores silvestres abundantes em nosso País. Aprecia também pimenta, amora, mariana e alguns legumes.
    Quando não estão em processo do choco ou na fase do fogo e que a libido não está em alta, quase não cantam e podem ser vistos agrupados, especialmente no chão a comerem frutos caídos das árvores e insetos rasteiros. Andam e correm com facilidade pelo chão afora. Há, porém locais comunitários, fora do respectivo território, onde há fartura de frutas, como a abacate que mesmo na fase de reprodução – libido em alta – se respeitam e não se agridem mutuamente.
    Está considerada pelas autoridades competentes como a “Ave Símbolo do Brasil”, como é também da Argentina o é, já que existe também abundantemente por lá. Data vênia, não concordamos com esse conceito, uma vez que a Ararajuba - Aratinga garouba - que tem as cores brasileiras e é endêmica em nosso País, mereceria muito mais porque haveria uma marca bem mais forte de exclusividade e de ineditismo.
    No entanto, sem dúvida, os sabiás são os pássaros melhores cantores que existem em todo o mundo. Seu canto é longo e melodioso assemelhado ao som de uma flauta e dependendo do local pode-se escutá-lo a mais de um quilômetro de distância. Alguns repetem o canto e chegam a passar até dois minutos emitindo-o, sem parar. A frase musical de qualidade varia de 10 a 15 notas, sendo que ele costuma variar a seqüência das notas modificando-as para dar maior beleza ao canto, inserindo inclusive os curiangos “krom-krom” ou o joão-de-barro “quel-quel-quel”. Uma maravilha da natureza, uma sinfonia, o canto do sabiá laranjeira.
    Foi motivo – com muito merecimento - de inspiração para renomados poetas elaborarem seus famosos versos, como escreve Gonçalves Dias “minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá - as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá” e nosso poeta e músico maior, Chico Buarque “vou voltar para o meu lugar - e é lá - que eu hei de ouvir cantar - uma sabiá”.
    Toda sabiá laranjeira emite ainda vocalizações diferente do chamado canto:
    a) peruzinho, em volume baixo quando está com raiva, assim: siri–fririri-serere-siriri-friri-sriri.... Às vezes dura mais de dois minutos, estufa-se toda vira uma bola, pula de um lado para outro e o emite para mostrar sua valentia ao rival e se for o caso partir para vias de fato;
    b) a castanhola, assemelhado a um tá-tá-tá-tá, também é um canto provocativo;
    c) a corrida, em um volume alto, muito emitida no início do acasalamento – serve para marcar o território e desafiar pretensos rivais - seria um til-til-til-til-til-til bem forte.
    d) o miado, o macho diz muito claro, parecendo um gato, “minhau” “minhau” várias vezes, é o sinal de sua presença para a fêmea.
    A grande maioria dos passarinheiros que os criam não costuma levá-los para passear como os bicudos, coleiros e curiós. O sabiá tem muita dificuldade e adaptar-se em ambientes estranhos, não se acostuma facilmente com objetos diferentes. A gaiola tem que ser muito grande. Por isso, é desaconselhável retirá-lo de locais de onde está ambientado. Além do que, embora nascido doméstico, uma vez assustado bate a cabeça nas hastes e nos ponteiros das gaiolas e chega a se ferir gravemente e cada vez com mais intensidade. Pode ir a óbito se não for socorrido em tempo.
    Para evitar esse contratempo, é bom colocar uma proteção de pano ou papel nos lados e na parte de cima da gaiola para que ele se acomode melhor. Tentou-se fazer torneios de canto para esses pássaros, mas não prosperou. Gaiolas desajeitadas, pouca participação e muita polêmica a respeito da qualidade de canto o que acaba gerando mais desentendimento do que união entre os criadores. Na realidade ficam restritos a conviver na residência dos criadores que querem tê-los perto de si e escutar o seu canto mavioso.
    É proibido capturar na natureza, então procriá-los em larga escala é única solução para atender a demanda. A Portaria 118 e 169 do IBAMA estão aí para possibilitar criadouros comerciais (após a publicação da Lista Pet) ao lado dos criadores amadoristas e incrementar a reprodução doméstica, ganhar dinheiro de uma forma gratificante e fazer o que gosta em favor da conservação, é gratificante! É o uso sustentado da biodiversidade que se prega. Por trás dessa prática está a geração de rendas, empregos e vidas. É muita gente envolvida que deve ser elogiada pelo trabalho realizado.
    Isto posto, temos que ser realistas e deixar de poesia, produzir domesticamente pássaros não é falar ou dizer é praticar efetivamente a conservação das espécies. Nada como ter-se o prazer de criar uma vida nova e é uma obrigação que temos: a de conservar de todas as formas possíveis os pássaros nativos de origem silvestre. Aqueles autenticamente brasileiros, em especial. Se forem pássaros mansos, de origem comprovada, especialmente a fêmea, reproduzem com muita facilidade em ambientes domésticos. Dessa forma poderemos conseguir conservar os dialetos de canto de mais qualidade. Esse é o principal estímulo.
    A época para a reprodução no Centro Sul do Brasil é de setembro a fevereiro, coincidente com o período chuvoso e com a choca na natureza nesta região. Com nove meses de idade, já poderão procriar. Pode-se criá-los em viveiros, grandes ou pequenos, todavia, não o aconselhamos. Neste tipo de recinto o manejo é difícil e controle do ambiente impossível, ali os filhotes costumam cair do ninho e morrem.
    O sabiá não gosta de muito sol direto, por isso deve-se ter muito cuidado com o calor excessivo e a falta de ventilação adequada que pode ser fatal. Esse local deve ser claro,
    mas com setor bem sombreado, arejado e sem correntes de vento. A temperatura ideal deve ficar na faixa de 25 a 30 graus Celsius, no máximo. Umidade relativa entre 40 e 80%. Nunca coloque outros pássaros juntos com eles, são super agressivos e costumam matar sem piedade, sem dó, qualquer outro pássaro, ainda mais se estiverem em processo de reprodução.
    Para quem optar por utilizar gaiolas – é a melhor opção e que tem a relação custo/benefício menor - elas devem ser de puro arame, com medida de 1 m comprimento X 40 cm largura X50 cm altura, com quatro portas na frente, comedouros pelo lado de fora para dentro da gaiola, e com um passador lateral. A do macho pode ser a metade disso. No fundo, ou bandeja da gaiola, colocar papel, tipo jornal, para ser trocado todos os dias logo que a fêmea tomar banho.. Nos dias de muito calor trocar duas a três vezes por dia.
    Entretanto, da época da reprodução, deve-se colocar, também, uma vasilha com terra molhada, bem limpa, misturada com raiz de capim cortada com 12 cm. Deixar, também, um recipiente com água limpa sempre à disposição para que ela possa molhar, do jeito que achar melhor, o material. Depois com essa mistura de terra umedecida e raiz irá elaborar o ninho no interior de um vaso maior que lhe for disponibilizado. Coloque vaso limpo e desinfetados de tamanho médio, assim, certamente ela utilizará esse recipiente para fazer o ninho, tipo taça.
    Assim que ela botar os ovos, depois de três dias que estiver deitada sobre eles, observe se o ninho não estiver bem feito – é comum que fique pontiagudo e cheio de farpas, o que poderá ferir os filhotes -, nesse caso, arranje desses ninhos de belga dos grandes 14/15 cm de diâmetro (canários franceses ondulados) para colocar e proteger melhor os ovos. Faça isso depois do oitavo dia de choco para tornar o ninho macio ela gostará e aceitará tranqüilamente.
    O número de ovos de cada postura é quase sempre dois, às vezes três. Cada fêmea choca três vezes por ano, podendo tirar até seis filhotes por temporada. As sabiás fêmeas podem ficar bem próximas umas das outras separadas por uma divisão de tábua ou plástico, mas não podem se ver, de forma alguma. Senão, matam os filhotes ou interrompem o processo do choco, se isto acontecer. No manuseio do macho, o melhor, é colocá-lo para galar e imediatamente afastá-lo da fêmea. Muito cuidado porque há muita agressividade nesta oportunidade. É preciso que o macho saiba previamente passar de gaiola e esteja a pleno fogo para que a fêmea o aceite bem, senão será muito perigosa a aproximação.
    O filhote nasce aos treze dias depois de a fêmea deitar e sai do ninho também aos treze dias de idade e pode ser separado da mãe com 35 dias. Podem-se trocar os ovos e os
    filhotes de mãe quando estão no ninho. As anilhas serão colocadas do 7O ao 10o dia, com quatro mm de diâmetro - a ser adquirida diretamente da fabrica, pelos criadores comerciais ou com monitoramento via SisPass para os criadores amadoristas.
    A alimentação básica em ambientes domésticos deve ser de ração balanceada extruzada ou em pelet - complementando com frutas como maçã, pera, banana prata/marmelo verdoengas e abacate pouco amadurecido.
    Na fase de reprodução, é salutar que de disponibilize, também, farinhada umedecida com ovo cozido. Quando houver filhotes no ninho, momento em que até o sétimo dia de vida precisam de alto teor de proteína perto de 30% dela. Por isso, importante ajudar o trato manualmente acrescendo à mistura à base de 1/3 ração de cachorro “mini-junior” da Royal Canin. Dar-se larvas, utilizando a chamada Tenébrio molitor, oferecer até o filhote sair do ninho, à base de cinco de manhã e cinco à tarde para cada filhote. Excelente também a utilização de minhocas, dessas da Califórnia e de fácil criação. Muito importante, ministrar o “Calcigenol” três gotas junto com cinco de “Aminosol” em 100 ml para a fêmea enquanto os filhotes estiverem no ninho (trocar três vezes por dia).
    Fundamental, porém, é que se tenha todo o cuidado com a higiene, tudo tem que ser desinfetado todos os dias por causa dos restos de frutas e dos resíduos de matéria orgânica comum nesse tipo de criação, todo o cuidado com a higiene é pouco. E é o segredo do sucesso, com a reprodução dos sabiás. Lembremos que os fungos, a coccidiose e as bactérias são os maiores inimigos da criação, e têm as suas ocorrências inversamente relacionadas com a higiene dispensada ao criadouro. Armazenar os alimentos fora da umidade e não levar aves estranhas para o criadouro antes de se fazer a quarentena, são cuidados indispensáveis.
    Outra questão importante na criação doméstica é que podemos produzir os cantos, isto é, escolher um determinado dialeto e encartá-lo nos filhotes nascidos, dando mais qualidade aos nascituros, aí é que está o segredo do sucesso. Então, sabendo o dialeto de canto é um processo de aprendizado o filhote poderá, então, aprender com o auxílio de uma gravação de boa qualidade dos melhores exemplos. Esse é o valor agregado que o criador deve praticar objetivando produzir pássaros diferenciados e que irão atender a demanda crescente de pássaros que tenham um bom canto.
    Existe uma infinidade de dialetos de qualidade. Cada região possui o seu próprio. A maioria é lindíssima, os mais importantes são: o “cai-cai-balão”, o camboriú, o “tô-tô-ito” e o “piedade”. Este último é o mais solicitado de todos. Oriundo de Minas Gerais na região de Carmo do Paranaíba, Patrocínio e Patos de Minas. Nesse dialeto, o sabiá diz claramente: piedade-sinhô/piedade/tendó-de-nós/piedade/sinhô.....
    Muitos criadores estão procurando conservar, o “piedade” e a tendência, quem sabe, é considerá-lo futuramente como padrão. Existe também o canto “trinta e oito”, de frase curta e muito repetitiva são poucos os que gostam dele, muito comum, porém, no Estado do Rio de Janeiro. Isso é que nos anima. Muitos quererão possuir um pássaro diferenciado e que cante o seu dialeto preferido.
    Nos dias de hoje, para nossa sorte e surpresa, população do sabiá laranjeira tem aumentado muito, especialmente nas grandes cidades. Supomos que seja o maior respeito ao meio ambiente e à medida da cessação/diminuição da caça predatória, até para o abate de que foram vítimas. Por incrível que pareça, a degradação das densas florestas tem favorecido a reprodução na natureza dos sabiás laranjeiras que apreciam florestas ralas e espaçadas.
    Podemos vê-los em grande população, agora novamente, em densas populações nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Alegre, Rio de Janeiro. Pode ser, talvez, pela falta de inimigos naturais ou muitas árvores frutíferas nos quintais. Nesses locais, infelizmente, os respectivos cantos na sua maioria não são de boa qualidade. O interessante é que moramos em Brasília por 20 anos dos anos 70 a 90 e temos o costume de observar os pássaros de forma sistemática. Lá não havia nenhum sabiá laranjeira até o início dos anos 90, nem que fosse para remédio. Hoje há milhares deles em todos os locais em redor do lago Paranoá, na Asa Sul, na Asa Norte, virou praga! Ainda bem! Excelente evidência.
    A título de informação para reproduzir o sabiá-da-mata (Turdus fumigatus) e o sabiá coleira (Turdus albicollis) os procedimentos são praticamente idênticos. Já o sabiá poca (Turdus amaurichaulinos) e o sabiá barranco (Turdus leucomelas) até hoje não vimos muito interesse na reprodução doméstica, embora tenham também ótimo canto e de agradáveis melodias. Pouca gente os mantêm, há milhares deles por toda a
    banda, se reproduzem em qualquer situação e local.
    Aqui no ambiente da LAGOPAS, praticamos a atração de aves plantando árvores frutíferas. Então, há alguns sabiás que reproduzem livremente com a nossa ajuda auxiliados pelas inúmeras delas que plantamos e cultivamos, a saber: pitanga, embaúba, abacate, acerola, seriguela, mariana, jabuticaba, calabura, figo, uva, amora, romã, goiaba, manga, canelinha, cafezinho, joão bolão. Todas essas estão à disposição deles. É assim que fazemos para estimular a conservação e a preservação das aves nativas brasileiras, com ação e trabalho.
    Texto original publicado no Atualidades Ornitológicas 88 – Dez/2000
    Ora atualizado pelo autor
    Aloísio Pacini Tostes - Bonfim Paulista – São Paulo SP
    www.lagopas.com.br

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